Neste artigo apresentamos cinco dicas de segurança do trabalho para trabalho em altura.
Em primeiro lugar, a NR 35 (Norma Regulamentadora 35) veio estabelecendo instruções quanto ao planejamento no trabalho em altura.
O item 35.4.1, diz que o trabalhador que fará o trabalho em altura estará capacitado e autorizado.
E acima de tudo, mantenha na credencial as aptidões que o trabalhador está autorizado a executar.
Além disso, é imprescindível que tenha em sua credencial a permissão para trabalho em altura. E a todo momento, essa credencial deverá estar com o trabalhador.
Do mesmo modo que essa credencial esteja com o executante de trabalho em altura, acompanhe a data de vencimento de cada treinamento.
No item 35.4.1.1 diz que, além das aptidões, treinamentos e demais cuidados é necessário que o trabalhador seja avaliado pela medicina do trabalho, e que em seu ASO tenha registrado essa aptidão.
Portanto, com esses cuidados citados nos parágrafos anteriores verifique ainda:
Fazer a análise de risco (NR 35.4.5) da atividade;
Ter a permissão de trabalho, quando se tratar de uma atividade não rotineira;
Inspecionar e testar os EPI’s (Equipamento de Proteção Individual).
1 – Análise de risco – trabalho em altura em Itajaí
A análise de risco deve ser feita pensando nos riscos existentes, e com a participação de toda equipe.
Temos que ter em mente que essa análise é uma ferramenta que fará sentido se pensada de forma coletiva.
Além disso, arquivem sua análise de risco para futura consulta.
Quando o trabalho em altura for uma execução não rotineira, é preciso haver a permissão de trabalho. Nesse caso, peça ao responsável pela área que assine a PT (Permissão de Trabalho).
Itens a contemplar na PT:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
Mantendo toda essa documentação em dias, fazer a inspeção nos EPI’s antes de iniciar as atividades é importantíssimo.
Além disso, é uma boa prática manter toda inspeção arquivada e acompanhar a vida útil de cada equipamento.
No caso do cinto de segurança, avalie bem as condições dos talabartes (duplo) e do cinto propriamente dito.
Observando possíveis cortes, desfiamento do tecido e qualquer avaria é preciso fazer o descarte e troca do mesmo, afinal, o cinto é o principal EPI do trabalho em altura!
E a todo momento é necessário estar atracado com os dois talabartes ao mesmo tempo. Desatracando um somente para mudança de local de ancoragem.
2 – Sinalizar e isolar o local de trabalho, antes do início das atividades
Isolamento e sinalização da área de execução do trabalho! Tanto o isolamento quanto a sinalização deverá ser feito antes de iniciar as atividades. Em outras palavras, jamais inicie uma atividade em altura, sem isolar todo perímetro.
Obra sinalizada: homens trabalhando acima
Obra sinalizada: homens trabalhando acima
Tanto o isolamento quanto a sinalização da área de trabalho, evita possíveis acidentes e mantém aqueles que não estejam envolvidos na execução longe de risco desnecessário, por exemplo.
O isolamento pode ser o diferencial em caso de queda acidental de ferramentas ou demais objetos. Ele garante que o acesso ao local de trabalho seja o mínimo de pessoas, conferindo assim mais segurança no ambiente de trabalho.
3 – Uso de EPI e EPC indicado = mais segurança em trabalho em altura em Itajaí
Conforme dito no subtítulo acima, usar EPI e EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) corretamente não é tudo e nem garantia total de zero acidente, mas podemos afirmar que é mais segura.
A segurança plena, se é que podemos dizer assim, será alcançada seguindo todas as medidas estabelecidas em norma, colocando em prática todos os cuidados listados nas análises de risco, por exemplo, e é claro, sendo cuidadoso com o uso de EPC e EPI.
Portanto na execução de trabalho em altura temos que ter um cuidado especial quanto ao uso de EPI e EPC.
Inspeção e cuidado e conservação
Os equipamentos de proteção de uso individual e de uso coletivo precisam passar por inspeção, conforme falamos antes e deve-se orientar o uso correto desses equipamentos.
No caso do cinto de segurança, um bom ajuste do equipamento ao corpo, inspeção visual de seus componentes, local de ancoragem, por exemplo, são boas práticas que devemos ter no dia a dia.
O mesmo vale para plataforma elevatória, plataformas fixas, escadas de acesso, guarda corpo, etc. Esses itens precisam ser inspecionados e mantidos em boas condições de uso.
Antes de iniciar a atividade em altura, verifique as condições e certifique-se de estar utilizando todos os EPI’s necessários.
Não é objetivo deste artigo listar todos os EPI’s (uma vez que isso deverá constar em sua Análise de Risco), mas alertar sobre seu uso correto.
4 – Treinamento para trabalho em altura e outras atividades em Itajaí
Obedecendo tudo que foi dito antes, treine seu pessoal conforme NR 06, sobre uso correto de EPI. Faça uso de campanhas de segurança, DDS especial com o tema.
Aqui na Montand acreditamos que uma boa campanha de segurança, aliada com o um bom DDS faz toda diferença nos resultados positivos e índices de segurança.
E não somente a NR 06, mas as demais normas que se fazem necessárias para cada atividade.
A norma 35 estabelece a necessidade de treinamento para realização do trabalho em altura. Isso implica dizer que toda atividade caracterizada como trabalho em altura, seja executada por pessoal treinado.
O treinamento por sua vez deve ser teórico e prático, tendo como tempo mínimo de duração de 08 (oito) horas. Item 35.3.2
E o conteúdo programático do treinamento para trabalho em altura deve conter
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.
Ainda sobre treinamento, é importante dizer que, demais treinamentos que envolvam a atividade específica deverão estar em dias, ou seja, é preciso ficar atento no que será executado e se essa atividade requer treinamento específico.
Além do treinamento de cada função a ser executada conforme NR 18.
5 – Inspeção em andaime
Por último vamos falar de nossa especialidade. Tendo em vista que a maioria das atividades em altura são realizadas com o apoio do andaime, aqui falaremos dele, porém essa dica vale para outros dispositivos de acesso, como por exemplo: plataforma elevatória, plataforma fixa, balancinho, e demais itens de acesso.
Para inspecionar o andaime verifique os tópicos abaixo:
O andaime está de acordo com o que foi solicitado;
Ele permite o acesso completo ao local da atividade final;
Se a base está nivelada;
Se está presente a base fixa ou ajustável;
O andaime deixa livre as escadas, rota de fuga, dispositivos de segurança, como extintores ou chave de emergência, por exemplo;
Está longe da rede elétrica, ou a mesma se encontra bloqueada;
Está longe de equipamento móvel ou se o mesmo está bloqueado;
O andaime está no prumo;
Ao final da inspeção, essa deverá conter no checklist e a placa de liberação do andaime. Saiba mais sobre inspeção em andaime
Conclusão
Os cuidados que devemos ter na atividade que envolva trabalho em altura são:
Planejamento: aqui envolve toda parte de pensar a atividade em si, os riscos inerentes ao trabalho final e da atividade em altura;
Isolamento e sinalização da área: basicamente fechar todo perímetro que será executado o serviço, impedindo assim o acesso não autorizado de quem não está envolvido na atividade em altura.
E a sinalização para avisar o tipo de atividade está sendo realizado, tipos de risco etc;
Uso correto de EPI e EPC: inspeção e principalmente conscientização quanto ao uso correto;
Treinamento: acreditamos que essa é a base de um excelente índice de segurança;
E por fim, inspeção no dispositivo principal de acesso: o andaime!
Referência: https://bit.ly/3SnCYBF
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